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A relação entre o fumo e doenças cardíacas

No cigarro, cabem mais de 4.700 substâncias tóxicas que são extremamente prejudiciais à saúde.

Fumo e problemas cardíacos
Fumar promova o estreitamento das artérias e a inflamação e aparecimento de gordura, cálcio e inflamação nas artérias.

Pouca gente sabe que fumo problemas cardíacos estão diretamente relacionados, mas o que comumente sabemos, é que o pulmão é o órgão mais afetado pelo ato de fumar. Só que como nosso organismo funciona como um sistema interligado, os malefícios não ficam apenas no aparelho respiratório. Eles atingem diversas partes do nosso corpo.

De acordo com dados do Hospital do Coração, fumar está associado a 30% das mortes por câncer (sendo mais de 90% deles de pulmão), 25% dos casos de infarto e quase metade dos derrames cerebrais.

Fumo e problemas cardíacos estão relacionados

No cigarro, já foram catalogadas milhares de substâncias que, além de causar dependência, provocam o estreitamento das artérias e a inflamação e aparecimento de gordura, cálcio e inflamação nas artérias.

Também estão associados ao cigarro efeitos prejudiciais sobre a pressão arterial e os vasos sanguíneos, artérias coronárias e cerebrais. Por este motivo, identificamos em fumantes, riscos aumentados de derrames cerebrais, infarto e desenvolvimento da hipertensão. A situação é ainda mais grave quando o fumante já possui previamente algumas comorbidades, além do uso rotineiro do cigarro.

Risco compartilhado

Os malefícios do fumo, não apenas para os usuários, mas também para quem convive com tabagistas em diferentes ambientes. Quando um cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, o restante dela é lançada ao ambiente pela ponta acesa. Desta forma, a pessoa que está junta no ambiente, se forma um fumante passivo.

O risco maior é para o fumante, mas quem está por perto também compartilha dos riscos de desenvolver doenças relacionadas ao tabagismo.

Parar de fumar é a melhor saída

Minutos após o último cigarro tragado, acontece redução da frequência cardíaca. Meses depois, observa-se redução no risco de problemas cardiovasculares graves e de câncer, até que, entre 10 a 15 anos, o risco residual, se torna próximo ao de uma pessoa que nunca fumou. Além dos benefícios para a saúde cardíaca, mas para a manutenção da saúde em geral, é importantíssimo parar de fumar!

Adaptado de: Ministério da Saúde