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Telas para crianças, aliadas ou inimigas?

Com a Covid-19, as recomendações antes feitas pelas Organizações de Saúde sobre o tempo no uso de telas para as crianças, deixaram de ser seguidas e a relação sadia delas, agora estão danificadas.

Tempo de telas para crianças
Para além das atividades dos pais, surgiram também necessidades de telas para as crianças, como aulas online, festas de aniversário ou até mesmo chamada de vídeo com os parentes.

A OMS em conjunto com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), determinou recomendações para o tempo recomendado do uso de telas para crianças. Nenhum tempo de tela para crianças menores de 2 anos, já entre 2 e 5 anos, é recomendado que tenham apenas uma hora diária de uso.

Com a Covid-19, o tempo de tela para todos, aumentou sem precedentes, pois o que era antes uma distração, virou uma necessidade. Os pais ficaram sem sua rede de apoio por perto, e as telas viraram a distração das crianças, quando precisavam conciliar as tarefas da casa, comida, e até o home office.

Além das atividades dos pais, surgiram também necessidades para as crianças, como aulas, festas de aniversário ou até mesmo chamada de vídeo com os parentes. O que fez com que as recomendações das Organizações de Saúde, começassem a ser esquecidas pelos pais.

Com as vacinas, a rotina aos poucos vai voltando ao normal, menos os limites saudáveis do uso de tecnologia para as crianças. O que virou um alerta preocupante tanto para os pais, quanto para as Organizações de Saúde.

Contenção de danos 

Agora que as crianças já estão imersas no mundo digital, os pais devem assumir um papel razoável e criar um equilíbrio no uso. Contudo, é preciso colocar na balança o conteúdo que estão consumindo, a idade, a rotina, a forma de usar e todo seu contexto.

Ainda mais importante do que liberar o uso mesmo que supervisionado, é observar como elas estão assim impactando a vida da criança na prática. Alguns comportamentos diferentes ou estranhos devem acender um alerta para os pais e mostrar que algo não está bem.

Estabelecendo acordos

Antes de tentar qualquer receita de bolo para reeducação, é preciso saber que cada criança e cada família tem seu modo de funcionar. Ir com calma e mudar um hábito de cada vez é o primeiro passo para a diminuição gradativa.

Dê exemplos

Aprenda que a relação que seu filho terá com as telas, também é inspirada no que ele vê do seu comportamento. Afinal, não adianta proibir o uso dos aparelhos em casa e não desgrudar do seu celular nos momentos de interação com a criança, a fim de dar bons exemplos.

Adaptado de: SBP