Equipe de Cardiologistas no HSR em convênio com a UFC, ganham Prêmios de Melhor Tema Livre e Melhor Pôster no XXXII Congresso Norte Nordeste de Cirurgia Cardiovascular, em Feira de Santana na Bahia.
Realizada nos dias 25 e 26 de novembro na feira de Santana na Bahia, o XXXII Congresso Norte Nordeste de Cirurgia Cardiovascular trouxe discursões de vários temas da cirurgia cardíaca, um evento multidisciplinar com diversas aulas, mesas para discussões e apresentações de trabalhos científicos.
O Dr. Heraldo Lobo Filho trabalha como cardiologista no Hospital São Raimundo desde 2006, atua juntamente com o professor e Dr. Glauco Lobo. Também atende no Hospital de Messejana e é professor da Faculdade de Medicina – UFC (Universidade Federal do Ceará).
De 32 trabalhos científicos apresentados no congresso, o grupo composto por Dr. Heraldo Lobo Filho, Dr. Glauco Lobo, Dr. Marco Aurélio, Dr. Marcos Aurélio Oliveira, Dr. Matheus Pimentel e Dr. Gotardo Dumaresq, levou o prêmio de Melhor Tema Livre e Melhor Poster.
Os cardiologistas falaram sobre A Preservação de Enxertos Utilizado na Cirurgia de Revascularização do Miocárdio.
“Durante a cirurgia de veia safena, que é utilizada há cerca de 45 anos, a gente tem que utilizar muitas vezes a veia safena. Ela pode ser conservada ou no soro, sangue heparinizado, ou em algumas soluções industriais de preservação do miocárdio, de preservação de órgãos como por exemplo o Custodiol, mas a melhor forma de se preservar a veia durante a cirurgia, ainda até hoje ainda é discutida.
Explicação do Dr. Heraldo Lobo Filho sobre como o procedimento da cirurgia acontece, e como foi o processo do seu trabalho científico premiado no congresso.
Então a gente comparou, através de hidroscopia eletrônica, ver um pedacinho de veias safenas conservadas em diferentes soluções dessas. Aí obtivemos os resultados que foram muito valorizados. Foi um trabalho muito bem desenhado do ponto de vista científico metodológico, muito bem comentado e a equipe achou por bem fazer essa premiação.
Temos avanços constantes em relação a preservação de enxertos. Então a gente trouxe mais um tijolinho que a gente coloca na ciência, porque ela é assim, a gente nunca tem uma resposta final sobre doença nenhuma, sempre podemos fazer novas contribuições.”